A noite de 5 de janeiro de 2025 ficará marcada para sempre na história do cinema e da comunicação. Fernanda Torres, uma das maiores atrizes brasileiras, conquistou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em Ainda Estou Aqui, um filme que, por si só, já é uma aula sobre o poder da comunicação através da arte.
Fernanda interpreta Eunice Paiva, uma mulher que enfrentou a ditadura militar brasileira enquanto buscava respostas sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva. Sua performance não apenas deu vida a uma história real de dor e resistência, mas também ampliou a voz de quem por décadas foi silenciado. Foi um momento em que o cinema rompeu as barreiras do entretenimento para se tornar um grito de luta e memória.
Em seu discurso de aceitação, Fernanda dedicou o prêmio à sua mãe, Fernanda Montenegro, que há 25 anos foi indicada ao mesmo prêmio por Central do Brasil. Fernanda Torres emocionou ao dizer:"Minha mãe sempre me ensinou que a arte é o canal mais poderoso para comunicar o que não conseguimos dizer em palavras. Hoje, dedico este prêmio a ela e a todas as vozes que a história tentou apagar, mas que continuam a ecoar através da arte."
Essa vitória representa mais do que o reconhecimento de uma atuação brilhante. Ela reforça o papel do artista como comunicador. Seja no rádio, no cinema ou na literatura, a comunicação é o que nos conecta, o que nos permite contar histórias, emocionar, transformar.
No momento em que Fernanda Torres ergueu aquele troféu, ela não estava apenas celebrando uma conquista pessoal. Ela comunicava ao mundo que a arte brasileira é resistência, é memória, é verdade.
Que possamos aprender com ela e lembrar que cada um de nós tem uma voz. Seja no palco, no rádio ou na vida, temos o poder de comunicar algo que pode mudar o mundo. Afinal, como diria Fernanda Montenegro, "A arte pode perdurar".
E você, como usa sua voz para comunicar o que é essencial?
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