O fundador da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que suas plataformas, incluindo Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads, deixarão de utilizar ferramentas de checagem de fatos. Essa decisão tem gerado reações significativas, especialmente no Brasil, onde autoridades questionam os impactos dessas novas políticas para a democracia e a desinformação.
A Repercussão no Cenário Nacional
No Brasil, o debate sobre a eliminação da checagem de fatos está no centro das preocupações de órgãos governamentais e especialistas:
Ministério Público Federal (MPF): Enviou um ofício à Meta para esclarecer se as novas políticas serão aplicadas no país e quais os efeitos para os usuários brasileiros.
Advocacia Geral da União (AGU): O ministro Jorge Messias afirmou que o Brasil não é "terra sem lei" e prometeu medidas para conter o que chamou de "desordem informacional".
Secretaria Especial de Comunicação (Secom): Representantes como Sidônio Pereira e João Brant destacaram o risco de as plataformas se tornarem espaços propícios para desinformação e discurso extremista.
João Brant, por exemplo, criticou as declarações de Zuckerberg, que chamou o STF de "corte secreta" e atacou a confiabilidade dos verificadores de fatos. Para ele, as novas diretrizes da Meta priorizam a liberdade de expressão individual, mas em detrimento de outros direitos coletivos essenciais.
Reflexões para a Comunicação
Essas mudanças levantam questões sobre como as plataformas digitais vão equilibrar liberdade de expressão e responsabilidade social. No Brasil, a preocupação é maior devido à polarização política e à disseminação de fake news, especialmente em contextos como eleições ou crises de saúde pública.
Enquanto isso, o rádio continua a ser uma referência de credibilidade e informação confiável. Em tempos de desinformação digital, meios tradicionais podem se reafirmar como ferramentas essenciais para uma comunicação mais transparente e responsável.
A Importância de Profissionais Preparados
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