Os Reflexos do “Tarifaço de Trump” na Comunicação e Publicidade
- Escola de Rádio
- 8 de abr.
- 2 min de leitura

O retorno de Donald Trump ao cenário político reacendeu uma de suas marcas registradas: o protecionismo comercial. O chamado “tarifaço” — política de aumento de tarifas sobre produtos importados, especialmente da China — já começa a gerar reflexos em diferentes setores da economia global. Mas, e no mundo da comunicação e da publicidade, o que muda?
Economia mais cara, decisões mais estratégicas
Com o aumento dos custos na cadeia de suprimentos, empresas de diversos setores precisam cortar gastos. E um dos primeiros alvos costuma ser o orçamento de marketing e publicidade. Isso força agências e profissionais a pensarem em campanhas mais enxutas, eficientes e orientadas à performance.
Menos branding, mais resultado
Com menos verba disponível, o foco das marcas migra para ações que tragam resultado direto, como vendas ou geração de leads. Isso pode reduzir investimentos em campanhas institucionais ou de imagem — o famoso "branding".
Encolhimento do olhar global
Empresas que estavam de olho em novos mercados ou campanhas internacionais devem recuar. O clima de incerteza e as novas tarifas reduzem o apetite por expansão. A consequência? Mais campanhas com foco local e regional.
Comunicação como diferencial competitivo
Em um momento de instabilidade, quem se comunica bem sai na frente. Marcas que conseguem mostrar transparência, posicionamento e empatia terão mais chances de manter a confiança dos consumidores — mesmo com preços subindo.
💬 Oportunidade para novos discursos
O cenário também pode abrir espaço para narrativas mais nacionalistas ou sustentáveis. Consumidores tendem a valorizar marcas que "jogam em casa", estimulam a economia local ou adotam práticas responsáveis.
💡 Em resumo:
Tarifas impactam o bolso → o marketing sente primeiro
Publicidade terá que fazer mais com menos
A comunicação precisa ser mais estratégica e eficiente
Campanhas locais e mensagens humanizadas ganham força
📣 Em tempos de incerteza, a comunicação não pode parar — ela precisa se adaptar. E você, profissional da área, está pronto para esse novo cenário?
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