A presença da mulher na comunicação de rádio e TV tem crescido ao longo dos anos, embora ainda existam desafios a serem enfrentados em relação à igualdade de gênero e representatividade.
Antes dos anos 70, a presença feminina era rara na comunicação de rádio e TV – lembrando que Beatriz Roquette Pinto, filha de Roquette Pinto, foi a primeira locutora do Brasil. As mulheres eram frequentemente retratadas como donas de casa ou em papéis secundários, muitas, usavam pseudonimos masculinos ou deixavam que os maridos assumissem a autoria para evitar futuros problemas. Mas, com o movimento feminista e a luta por igualdade de direitos, a presença das mulheres na mídia começou a mudar.
Atualmente, isso tem mudado, e há diversas mulheres em posições de destaque na comunicação de rádio e TV, desde jornalistas, apresentadoras e repórteres até diretoras e produtoras, inclusive hoje, narradoras de futebol! No entanto, ainda existe uma disparidade entre homens e mulheres nesse campo, com homens ocupando a maioria das posições de poder e salários mais altos. Além disso, mulheres também enfrentam sexismo, discriminação e assédio na indústria de mídia.
É importante que haja um esforço contínuo para aumentar a representatividade e a igualdade de gênero na comunicação de rádio e TV, tanto em termos de representação quanto em termos de liderança e remuneração justa.
Esse é uma grande luta!
Texto: Ruy Jobim
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